22/08/11

Preconceito


Quando penso no que se diz sobre o interior das pessoas, umas são verdadeiras outras meias outras não e o exterior não conta. Ah não? Como é que não conta se é a primeira coisa que vemos? Não podemos desvalorizar a primeira impressão que nos causam, ela pode dizer tudo, pode até nem dizer nada. De qualquer maneira não podemos definir o “bonito”, isso vai do gosto de cada um, é como o “ estilo “. Ele pode ser ao teu gosto por fora e não ser por dentro, ou pode ser por dentro e não por fora, aí está, nunca saberás se não fores para além das aparências. Mas elas não deixam de ser importantes e não deixam de ser o que, em primeiro, nos atraiu. Ao fim ao cabo não precisas de “examinar” cada pessoa que te aparece á frente. O que não impede que alguém que não capte a tua atenção não venha a ser alguém significativo. É tão pouco saber, não acho que olhar por fora seja crime, qualquer pessoa sabe dizer que o exterior não diz nada e é preciso avaliar o interior, mas não é qualquer pessoa que o faz, aliás, hoje atrevo-me até a dizer que 98% das pessoas vê o que está á vista. Isso causa desentendimento sem dúvida e faz com que o preconceito exista. Formam-se determinados conceitos para pessoas que tem determinada aparência, só que alguns são outros não. É uma questão de conhecer, arriscar, tentar, valorizar, exprimir, ser o próprio, compreender, esclarecer. O exterior é importante, mas por outro lado, como pode ele ser verdadeiro se todos queremos ser o que não somos. E farta de pensar nisto e andar ás voltas, fico por aqui.



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